quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

...FINDA-SE ESTE DIA, QUE O PAI ME DEU...

Chegamos ao fim de mais um ano na presença de Deus, e também a um novo começo de trabalho e alegrias na grande seara do Mestre. Colhemos os frutos resultado de uma ótima semente que nos foi dada que é a palavra de Deus. Na Colônia Treze tivemos um ano cheio de lutas e vitorias, começando pela reforma parcial da área externa e melhorias nas salas da EBD; hoje contamos com 3 clases e quase 30 alunos. No povoado Juerana , que fica a 4 km da sede começamos um trabalho na residência do Irmão Pinho, que nos acolheu sedendo uma garagem para a realização dos trabalhos, que contam com uma assistência de mais ou menos quinze pessoas. No ponto de pregação em São Bento (Salgado) foi um ano de consolidação do trabalho que já conta com oito membros professos, e que será implementado nesse ano que se inicia.
Por tudo isso, só podemos lançar nossas faces ao pó e glorificar Aquele que é o autor e consumador de nossa fé, o grande Senhor Jesus, que em momentos de dificuldades nos tomou nos braços e nos conduziu até aqui, A ELE POIS Á GLÓRIA NA IGREJA E PELOS SÉCULOS SEM FIM...
Miss Marcelo da Costa Andrade
Servo dos servos de Jesus

MENSAGEM DO PR ROBERTO BRASILEIRO

É NATAL..."Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu... E, vindo, evangelizou paz..."O Natal é uma época atípica! Tanto crianças quanto adultos ficam entusiasmados e fascinados com os preparativos. O materialismo e o consumismo campeiam livremente. A tudo isso se chama de 'espírito do Natal'. O 'espírito do Natal', conforme é concebido pelo mundo, é na realidade, uma sensação, via de regra, desagradável, o que explica as comemorações regadas a muito champanhe, vinho, assados, frutas importadas, presentes, decorações e vestes pomposas. Imagino que tudo isso, revela uma tentativa inconsciente de, pelo menos por uma noite, construir outra realidade, onde reinam a paz e a felicidade.Como Igreja de Deus, devemos restaurar o verdadeiro sentido ('espírito') do Natal. O amor que levou Jesus a deixar o esplendor de Sua glória, a Si mesmo se esvaziar, assumir a forma de servo, tornar-se homem, assumir a cruz e levar sobre si as nossas enfermidades, precisa ser restaurado em nosso meio e aquecer profundamente os nossos corações.Como Igreja de Deus, precisamos proclamar, que a promessa se cumpriu, "um menino nos nasceu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome é: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Senhor e Salvador".Como Igreja de Deus, entendemos e declaramos que Jesus Cristo, a verdadeira razão do Natal, é a única esperança para a humanidade. A paz, sugestionada pelo 'espírito do Natal', só se torna real e verdadeira, quando Cristo nasce no coração do homem.Natal é tempo de plantar e de colher! Natal também é tempo de agradecer!Assim, aproveito a oportunidade para agradecer, de coração, as orações e a cooperação de todos ao longo do ano e oro ao Deus Pai, para que a graça e o amor de Jesus Cristo, a verdadeira razão do Natal, sejam multiplicados sobre toda a família presbiteriana, tornando o ano vindouro pleno de realizações! Saúde e paz!Do servo,Rev. Roberto Brasileiro SilvaPresidente do Supremo Concílio daIgreja Presbiteriana do Brasil
(C) 2008 Igreja Presbiteriana do BrasilRPC

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

MARIOLATRIA EM REVISTA

AS FACES DE MARIA
(REPORTAGEM DA REVISTA VEJA-25/12/96):

“... Maria... é na realidade a mais obscura das personagens do Novo Testamento. A mãe de Cristo não é, de fato, uma figura central no cristianismo dos primeiros séculos. O evangelho segundo João limita-se a uma vaga referência sobre a “mãe de Jesus” e o de Marcos cita-a apenas uma vez. Na realidade, é somente por volta do século V que se cristalizam sua lenda e seu culto... ela não se cingira da auréola de mártir, não realizara milagre algum e não deixava, enfim, nenhuma relíquia de si...”

“...como desenvolver o culto de uma figura quase eclipsada no testemunho dos apóstolos?...”
“Foi assim necessária a intervenção de dois fatores... O primeiro fator diz respeito às sobrevivências do paganismo nos cultos populares, isto é, a herança que Maria recebe das divindades femininas das antigas religiões mediterrânicas... Na verdade, Maria tende a substituir diversas deusas... O segundo fator... foi, segundo o historiador da arte Louis Réau, “um artifício teológico”. Trata-se da elaboração de um paralelo entre a paixão de Cristo e a Compaixão da Virgem, destinada a fazer de Maria,... uma mártir digna da veneração dos fiéis.
“Ao contrário de constituir um sério empecilho para o enriquecimento da lenda de Maria, o quase silêncio dos Evangelhos a seu respeito funciona como um fermento. “É dessa colcha de retalhos em que se combinam os textos autorizados e apócrifos, as heranças mitológicas pagãs, as mais íntimas contaminações com a divindade, as “migrações dos símbolos” e sobretudo a permanência de uma demanda básica no homem, a saber, a de se refugiar na origem diante da ameaça do nada, que surge a imagem de Maria
...”
“E esse paradoxo Maria parece trazer em seu próprio destino...a mais poderosa entidade cósmica de todas as mitologias, a genitrix Dei, a geradora de Deus.”
“Aparições de Nossa Senhora”
REVISTA RAINHA (Católica Romana)- Entrevista de padre Oscar G. Quevedo S.J.
REVISTA RAINHA- Padre Quevedo, como se tornam tão freqüentes os eventos de aparições de Nossa Senhora, poderia nos dizer como a parapsicologia explica esses fenômenos... ?
PADRe Quevedo- ...são meras alucinações mentais de pessoas que possuem alto grau de sensibilidade. Na realidade não são aparições...
QUEM FOI MARIA?
QUALIDADES- “...cheia de graça, o Senhor está contigo...Disse, então, Maria: Eu sou a serva do Senhor... Bendita és tu entre as mulheres... bem-aventurada...”(Lc-1:28, 38, 42, 48).
FOI A MAIOR ENTRE OS SERES HUMANOS?- Jesus disse que não: “...entre os nascidos de mulher, não surgiu nenhum maior do que João, o Batista...”(Mt-11:11).
FOI GERADA SEM PECADO?- “...sendo que todos pecaram e todos estão privados da glória de Deus...” (Rm-3:23). Precisou ser salva: “...disse Maria:... Deus, meu
salvador.” (Lc-1:46-47).
JESUS JÁ EXISTIA ANTES DE MARIA E A CRIOU- “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus...Tudo foi feito por meio dele...(Jo-1:1-3).
MARIA FOI MÃE ADOTIVA DE JESUS ENQUANTO ESTEVE NA TERRA- “...o que nela foi gerado vem do Espírito Santo.” (Mt-1:20).
JESUS É DEUS E, POR ISTO, NÃO TEM MÃE- “Sem pai, sem mãe, sem genealogia, nem princípio de dias nem fim de vida!...”(Hb-7:3).
É NOSSA SENHORA?- “...há, de fato, muitos deuses e muitos senhores, para nós, contudo, existe um só Deus... e um só Senhor, Jesus Cristo”(I Co-8:5-6).
ASSUNÇÃO DE MARIA? - “Na casa de meu Pai há muitas moradas... vou preparar-vos um lugar, e quando...vos tiver preparado um lugar, virei novamente e vos levarei comigo”(Jo-14:2).
O QUE É ORAÇÃO? É conversar com Deus: “Pai nosso que estás no céu...”(Mt-6:9). Maria não é Deus!
PODEMOS ORAR PARA MARIA(ESTÁ MORTA)?- “...os mortos não sabem coisa alguma...”(Ec-9:5).
ELA É DEUS (ONICIENTE E ONIPRESENTE) PARA OUVIR TODAS AS ORAÇÕES DO
MUNDO? “Em todo lugar os olhos de Iahweh [Deus] estão vigiando...”(Pv-15:3).
ELA É MEDIANEIRA ENTRE OS HOMENS E JESUS?- “...há um só Deus, e um só mediador
entre Deus e os homens, um homem, Cristo Jesus.”(I Tm-2:5).
RECEBEMOS GRAÇAS DELA?-
“...o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.”(II Co-11:14).
JESUS TIRA O DESTAQUE DE MARIA- “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?...aquele que
fizer a vontade de meu Pai...esse é meu irmão, irmã e mãe.”(Mt-12:46-50). “...certa mulher...disse-lhe: Felizes ...os seios que te amamentaram! Ele...respondeu: Felizes, antes, os que ouvem a palavra de Deus e a observam.”(Lc-11:27-28).

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

SOBRE OVELHAS E LOBOS

A absoluta importância do motivo
A. W. Tozer

A prova pela qual toda conduta será finalmente julgada é o motivo.
Como a água não pode subir mais alto do que o nível da sua fonte, assim a qualidade moral de um ato nunca pode ir mais alto do que o motivo que o inspira. Por esta razão, nenhum ato procedente de um mau motivo pode ser bom, ainda que algum bem possa parecer provir dele. Toda ação praticada por ira ou despeito, por exemplo, ver-se-á afinal que foi praticada pelo inimigo e contra o reino de Deus.
Infelizmente, a natureza da atividade religiosa é tal que muita coisa dela pode ser levada a efeito por razões não boas, como a raiva, a inveja, a ambição, a vaidade e a avareza. Toda atividade desse jaez é essencialmente má e como tal será avaliada no julgamento.
Nesta questão de motivos, como em muitas outras coisas, os fariseus dão-nos claros exemplos. Eles continuam sendo os mais tristes fracassos religiosos do mundo, não por causa de erro doutrinário, nem porque fossem pessoas de vida abertamente dissoluta. Todo o problema deles estava na qualidade dos seus motivos religiosos. Oravam, mas para serem ouvidos pelos homens, e deste modo o seu motivo arruinava as suas orações e as tornava não somente inúteis, mas realmente más. Contribuíam generosamente para o serviço do templo, mas às vezes o faziam para escapar do seu dever para com os seus pais, e isto era um mal, um pecado. Eles condenavam o pecado e se levantavam contra ele quando o viam nos outros, mas o faziam por sua justiça própria e por sua dureza de coração. Assim era com quase tudo o que faziam. Suas atividades eram cercadas de uma aparência de santidade, e essas mesmas atividades, se realizadas por motivos puros, seriam boas e louváveis. Toda a fraqueza dos fariseus jazia na qualidade dos seus motivos.
Que isso não é uma coisa pequena infere-se do fato de que aqueles religiosos formais e ortodoxos continuaram em sua cegueira até que finalmente crucificaram o Senhor da glória sem um pingo de noção da gravidade do seu crime.
Atos religiosos praticados por motivos vis são duplamente maus - maus em si mesmos e maus porque praticados em nome de Deus. Isso é equivalente a pecar em nome dAquele Ser que é sem pecado, a mentir em nome dAquele que não pode mentir, e a odiar em nome dAquele cuja natureza é amor.

Os cristãos, especialmente os muito ativos, freqüentemente devem tomar tempo para sondar as suas almas para certificar-se dos seus motivos. Muito solo é cantado para exibição; muito sermão é pregado para mostrar talento; muita igreja é fundada como uma bofetada nalguma outra igreja. Mesmo a atividade missionária pode tornar-se competitiva, e a conquista de almas pode degenerar, passando a ser uma espécie de plano de vendedor de escovas, para satisfazer a carne. Não se esqueçam, os fariseus eram grandes missionários, e circundavam mar e terra para fazer um converso.
Um bom modo de evitar a armadilha da atividade religiosa vazia é comparecer ante Deus sempre que possível com as nossa Bíblias abertas no capítulo 13 de I Coríntios. Esta passagem, conquanto considerada como uma das mais belas da Bíblia, é também uma das mais severas das que se acham nas Escrituras Sagradas. O apóstolo toma o serviço religioso mais elevado e o consigna à futilidade, a menos que seja motivado pelo amor. Sem amor, profetas, mestres, oradores, filantropos e mártires são despedidos sem recompensas.
Para resumir, podemos dizer simplesmente que, à vista de Deus, somos julgados, não tanto pelo que fazemos como por nossa razões para fazê-lo. Não o que mas por que será a pergunta importante quando nós cristãos comparecermos no tribunal para prestarmos contas dos atos praticados enquanto no corpo.

Nota sobre o Autor: O Dr. A. W. Tozer era pastor de uma Igreja da Aliança Cristã Missionária no Canadá, até o falecimento dele nos 1960's. Ele é conhecido como um dos mais famosos pregadores deste século e como "um profeta" da nossa geração.

Este artigo foi extraído do livro 'A RAIZ DOS JUSTOS' publicado pela EDITORA MUNDO CRISTÃO, o qual faz parte de uma série de 7 livros com os seguintes títulos: Vol.1 - O Caminho do Poder Espiritual; Vol.2 - O Poder de Deus; Vol.3 - Mais perto de Deus; Vol.4 - De Deus e o Homem; Vol.5 - A Raiz dos Justos; Vol.6 - A Conquista Divina e Vol.7 - O melhor de A W Tozer.